domingo, 22 de maio de 2011

Síndrome do Pânico e o Psicodrama.

Como a Psicoterapia Psicodramática trata a Síndrome do Pânico?


Através da Psicoterapia Psicodramática a pessoa aprende a identificar os sinais de iminência de uma crise e a adquirir um manejo do próprio corpo para diminuir a sua intensidade.


Durante este processo a pessoa passa por uma grande transformação no modo como lida com as sensações de seu corpo e a sua relação com os vínculos significativos em sua vida. Enquanto não superar estas questões, a pessoa permanece fragilizada, com possibilidade de muitas recaídas.
O Psicodrama trabalha com alguns pontos básicos para o tratamento da síndrome do pãnico tais como:
  Aprender a gerenciar as crises, diminuindo a intensidade e a incidência dos sintomas nas crises de pânico.
  Modificar a relação da pessoa com as sensações do próprio corpo, o que desorganiza os padrões somático-emocionais que mantém a ansiedade e levam ao pânico.
  Restabelecer e desenvolver a capacidade de criar e manter vínculos com pessoas significativas, o que protege do desamparo e da ansiedade.
  Elaborar os processos psicológicos que estavam atuando quando as crises começaram e que mantém a pessoa em estado de pré-pânico.
Uma das técnicas psicodramáticas mais eficaz para trabalhar estes pontos é o Psicodrama Interno, pois ele desenvolve três recursos essências ao tratamento:
  O controle da respiração, pois através da respiração é possível cortar a ansiedade e evitar um ataque de pânico;
  O relaxamento do corpo e da mente, que também alivia a ansiedade e restabelece o autocontrole;
  A auto proteção, quando a pessoa imagina um lugar agradável e seguro, onde possa restabelecer seu equilíbrio e autoconfiança.

A experiência do Pânico é muito próxima do desespero de uma criança pequena que se sente perdida dos pais, uma experiência limite de sofrimento intenso, de sentir-se deixada à própria sorte, frágil, sem proteção, sob o risco do aniquilamento e da morte.
Encontramos este estado de desamparo profundamente enraizado nas pessoas com Síndrome de Pânico e junto com ele, uma perda de confiança no funcionamento do próprio corpo.

Para MORENO, o criador do Psicodrama, saúde envolve a capacidade do homem de ser espontâneo e criativo a cada instante de sua vida. O limite entre saúde e doença está na falta de espontaneidade e criatividade.


Como a espontaneidade é vital ao ser humano, na Psicoterapia Psicodramática é de suma importância detectar os obstáculos psicológicos à sua liberação.

  
Sheila

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Oração da Gestalt


Frederick Perls

Eu faço minhas coisas, e você faz as suas.
Eu não estou neste mundo para viver as suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver a minha.
Você é você, e eu sou eu,
E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será ótimo.
Se não, nada se pode fazer.


Postado por Sheila

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ACP e Carl Rogers


A ACP é muito instigante, analizando suas condições percebo o quanto devemos nos despir de certos valores para conseguir olhar com os olhos do outro. Essas condições das que falo são a compreensão empática, congruência e consideração positiva incondicional (aceitar a pessoa como ela é e demonstrar consideração positiva por ela). Sem esquecer de falar sobre a empatia, que é se colocar no lugar do outro e a congruência seria a coerência interna do terapeuta, ou seja ele demostrar o que ele realmente está sentindo.
Conhecendo a história de Carl Rogers pude ver que mesmo com uma história contrastante com suas teorias, ele conseguiu enxergar mais longe.
A sua família valorizava uma educação moral, religiosa e radical. Era uma família muito conservadora. Entretato como podemos imaginar essa sua família era intelectualmete muito provocadora e estimulante para o menino e jovem Rogers, uma espêcie de "ovelha negra" da família, marcando e assumindo, com eficácia, a diferença.
A trajetoria de vida de Rogers foi marcada de mudanças. Uma das que percebo é o seu interesse nos estudos religiosos, porém se percebe o quanto ele era aberto a mudanças e esperiências.
Enfatizando a Abordagem Centrada na Pessoa não está voltada aos valores, aos julgamentos, mas sim o que o cliente deseja ser e o que faz bem para ele sem o acompanhamento de culpa.

Por Renata

Histeria é Gestalt-Terapia!

O  objeto é impedir que eles sejam alimentados por qualquer excitamento que advenha do fundo, especialmente pelo excitamento inibido, a inibição reprimida desenvolve uma atitude de paralisia muscular, por cujo meio rejeita que os hábitos antigos (aos quais se apega) sejam preenchidos por novos núcleos significativos ( novas tensões materiais).

Ao selff resta se deixa alienar por possibilidades que não são "suas", são dos semelhantes (entendendo-se por semelante uma imagem, um significante ou uma ação em que a função de self denomina "personalidade" reconhece um duplo de si mesma).O que, ao menos, implica uma satisfação parcial, uma libertação parcial, senão da ansiedade, ao menos dos exitamentos excitamentos antigos.

Perls, Hefferline, Goodman denominado essa satisfação possível de "histeria", querendo designar por isso: uma espontaneidade aleatória, sem controle da função de ego, em que o self conflui, "flui com" os semelhantes, com qualquer um dessa experiência, o self não pode assimilar mais do que um sentimento de vazio, porquanto as possibilidades encontradas não são sentidas como suas.

Benedito Junior

psicologia e a historia em quadrinhos


O que histórias em quadrinhos e psicologia têm em comum? Se você respondeu "nada", errou! Não é de hoje que as historias de quadrinhos abordam temas polêmicos e atuais, como política, moda entre muitos. Temas como o bullying foi uma dessas questões mais abordadas.

Ele é talvez um dos herois mais queridos do mundo, o Homem-Aranha é o mais conhecido exemplo a citar. Foi criado por um dos mais bem-sucedidos criadores moderno de histórias em quadrinhos, Stan Lee e por seu grande parceiro, Steve Ditko. Até muito antes da publicação de Homem-Aranha no meio da década de 60, os heróis seguiam um padrão mais ou menos uniforme de rigidez moral e retidão, tanto em suas vidas normais quanto quando travestidos em seus alter-egos. Além disso, foi o primeiro herói a ganhar dinheiro com o uso de seus poderes: Peter Parker vende fotos do Homem-Aranha para o Clarim Diário. Seus motivos, porém, são altruístas: ele ajuda a tia viúva e idosa a pagar as contas, principalmente com os remédios. É, portanto, um dos super-heróis mais humanizados das histórias em quadrinhos, o que o levou a um sucesso estrondoso e a uma competição direta de popularidade com ícones do nível de super-homem e Batman.

Órfão quando pequeno, Peter Benjamin Parker foi morar junto com seus tios Benjamin e May Parker em Forest Hills, Queens, na cidade de Nova York. O menino cresceu e se tornou um adolescente tímido, mas extremamente inteligente. Era muito desajeitado com as garotas e não tinha muitos amigos. Sofria bullying diariamente, chamado de "Parker molenga" por seu colega de classe Flash tompsom,que era esportista e por isso popular,sendo que o esporte não era o forte de Peter. Durante uma demonstração de equipamentos que manipulavam radiação, Parker foi picado por uma aranha. Ela havia sido exposta à radioatividade do aparelho e por isso provocou mutações no organismo do jovem Peter.

Peter descobre sobre seus poderes quando quase é atropelado por um carro. Seu sentido de aranha o alerta do perigo e por puro reflexo ele salta e se fixa na parede de um prédio. Ainda assustado, ele escala esse prédio e amassa uma chaminé de aço como se fosse de papel. A cena em que um menino o vê escalando a parede ficou imortalizada em todas as HQ's que contaram a sua história.

Parker fica muito empolgado com seus novos poderes e, no início, pensa somente em como ganhar dinheiro com eles. Levado por esses pensamentos individualistas, não faz o mínimo esforço para impedir a fuga de um ladrão, que logo depois viria a matar seu tio Ben. Quando descobre que o assassino do tio é o bandido que poderia ter detido sem dificuldades, se vê tomado por um sentimento de culpa que traz uma dura lição que seu tio, Ben Parker avia lhe dito: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". A partir de então, começa a utilizar seus poderes para combater o crime na cidade de Nova York.

O Homen-Aranha apesar de ser um personagem fictício teve uma importância tremenda na conscientização do combate ao bullying.tornou-se um símbolo para uma geração,afinal, vários jovens se identificam com tudo que Peter Parker passou.isso não o torna “real”?Podemos então dizer que existe um grande poder e uma grande responsabilidade dentro de cada um de nos?Sim esse poder é a liberdade. A lição que tio ben mostrou sobre "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades" nos lembra o existencialismo, De que somos livres e que a única coisa que nos limita é q própria liberdade.
Podemos então entender com a frase do Tio Ben que devemos buscar exercer a liberdade,no caso do Peter usar seus poderes para um bem maior, porém não esquecendo a responsabilidade que ela nos traz.

Por: Marcia Maria e Arthur Matos

Abordagem Centrada na Pessoa - ACP

Carl Rogers acreditava que todos os seres humanos são motivados fundamentalmente por um processo voltado para o crescimento, que ele denominava tendência para a realização.
A tendência para a realização

Rogers teorizou que todas as motivações estão incluídas num processo fundamental, a tendência para a realização, que consiste na tendência do ser humano expressar toda sua capacidade tanto orgânica ou do eu.

A tendência ampla e geral da natureza para o desenvolvimento é chamada de tendência formativa. O aspecto especificamente humano da tendência formativa é a tendência para a realização.

Não nos comportamos de maneira irracional, como afirmava a psicanálise. “Nosso comportamento é primorosamente racional, avançado com uma complexidade sutil e ordenada rumo aos objetivos que o organismo está empenhado em alcançar” (Rogers, 1983).
O processo organísmico de valoração

A pessoa que se auto-realiza (ou funciona plenamente) está em contato com a experiência interna que é inerentemente produtora de crescimento, o processo organísmico de valoração. Ele viria a ser um guia subconsciente que avalia e orienta a pessoa para experiência que promova o seu crescimento e afasta daquelas que possa inibi-lo. Porém com o desenvolvimento, as pessoas deixam de se guiar por suas experiências internas e as substituem pelas regras exteriores, que para Rogers isso interfere no desenvolvimento psicológico.

Mas o que acontece com pessoas que são emocionalmente perturbadas e com os criminosos? Rogers acusava que as forças sociais fazem com que as pessoas percam contato com suas experiências internas que a levariam para o crescimento. Isto ocorre devido a uma desconsideração dos sentimentos internos, pois ouvem dizer que esses sentimentos são ruins. É o medo e a atitude defensiva das pessoas, e não forças internas más, que as levam a se tornarem destrutivas.
A pessoa que funciona plenamente

Uma pessoa que presta atenção ao processo organísmico de valoração é auto-realizada, ou funciona plenamente. Esta pessoa não perde o uso de algumas das funções humanas mesmo sendo “corrompida” pela sociedade

Uma pessoa que funciona plenamente apresenta algumas características. Essas características podem ser interpretadas como sinal de saúde mental:

* Abertura para experiência – a pessoa que funciona plenamente ela é receptiva para os acontecimentos subjetivos e objetivos da vida. Elas também toleram uma ambigüidade na experiência, ou seja, uma situação que se mostra de determinada maneira e um determinado momento pode se mostrar alterada em outro momento.

* Vida existencial – é uma tendência crescente para viver cada momento. A experiência muda, e cada momento permite que o eu se manifeste de forma alterada pela nova experiência.

* Confiança organísmica – a pessoa confia sempre na sua experiência interna para guiar o seu comportamento. Essa experiência é precisa.

* Liberdade de experiência – é a liberdade de escolha. Essa escolha é subjetiva e não nega que haja determinismo no mundo.

* Criatividade – a pessoa encontra novas maneiras de viver cada momento, em vez de estar preso a padrões antigos e rígidos que não são adaptativos.

O Self

Rogers empregou dois termos, o self ideal e o self real, porém esses termos são originários da teoria psicanalítica.

Self ideal seria aquilo que você gostaria de ser, como você se imagina ser, já o self real é quem você realmente é, e é onde contém a tendência para a realização.

Um Romance chamado X


Todos começam uma história com seu nome, mas até isso eu havia perdido. Espero que os leitores aprendam a me chamar de X. Se bem que, numa boa, o fato é que cansei das merdas que cultivei, dos ratos podres que crieu dentro de mim. Há dias que fico escondido do tempo ali, no meu velho quarto poeirento, lá no esdrúxulo antro que conheci Hurssel, Perls, Sartre, Moreno, Carl Rogers.
Sim, eu passava horas tentando lançar um novo significado para o suicídio, para essa pulsão de só enxergar minha morte como saída.
Seja como for, chorei como o último poeta da terra, e, na minha mente, surgia questões como a catarse, o encontro com o outro, a awaraness perdida, o ser condenado a ser livre e outros diabos.
No fim, ou quando o abismo diante dos meus olhos índigos parecia uma obra de Dali, eu pulei e morri. o poeminha do contra, de Mário Quintana, estava em mim; os romances de Hesse estavam em mim; a música 'Me chama' do Lobão estava em mim!
Mas as lágrimas, a morte e o fim faziam parte de um sonho, ou melhor, a minha representação desse sonho.

Madson Milhome